Eu viajo com os pés no chão. Fecho os olhos e me teletransporto. Tenho idéias tão loucas que só na minha cabeça já me fazem delirar. Consigo sentir esse prazer na ponta da língua, nos meus ouvidos e na pele arrepiada.
Quem me vê nesse transe lúdico deve ter as mais diversas concepções, e quem disse que eu me importo? Sou um louco assumido, viajo a toda hora, minha cabeça é cheia de países, sonhos, pessoas e até mundos. Vivo munido de toda fertilidade de pensamentos, imaginações... Os olhos fechados são meu passaporte.
Isso é importante? Não, só mais um devaneio meu. Quando abro os olhos volto à realidade insossa, desgastante, que consome minhas energias, mas não me proporciona nenhum prazer.
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